quarta-feira, 6 de julho de 2011

O choro

Chegamos ao fim do quarto dia. Nunca presenciei de uma maneira tão pessoal o ditado que diz que tudo o que é bom dura pouco. Os dias estão passando em um piscares de olhos, mas que a cada piscada deixa uma marca.
Hoje fomos visitar as casas de alguns irmãos da igreja. Almoçamos frango e purê de batatas em um delas (Aqui, praticamente, todas as refeições tem batatas e frango), e oramos em todas elas. Porém, uma me chamou muito a atenção. A casa de uma senhora idosa e sua filha. Ambas estão enfermas e quando oramos a presença de Deus se fez notável. E, para mim, uma das maiores provas disso foi o choro das irmãs. Elas choravam com todo seu fôlego, pareciam tristes, mas choravam de alegria, satisfação e emoção.
A pastora Nilzete nos disse que as mulheres peruanas são muito guerreiras e trabalhadoras, porém, muitas ainda sofrem por causa do machismo da cultura peruana, e isso acaba por deprimi-las muito. Ontem a noite tivemos uma palestra só para mulheres com Silvia, por causa desse problema, e mesmo não podendo ver, creio que foi muito boa e falou ao coração de todas que vieram.
Acabei de acordar e vamos começar o quinto dia. Faremos visitas agora de dia e a noite eu, Victor, Tamires e a Stefani vamos ao cinema com os jovens daqui. Será cheverre (legal)!

São 09:20 e voltaremos a nos falar!
Buenos dias e que Dios los bendiga!

2 comentários:

  1. Oi Gabriel

    Estou acompanhando seu diário de viagem e é muito bom, mesmo não estando aí com vcs, parece que sim, espero logo a volta de vcs para nos contar pessoalmente...

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  2. Valeeu Annie! Pode deixar que quando voltarmos nos falaremos! :)

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